Uma amiga da qual sinto muita saudade, sempre dizia em nossos debates intermináveis que “é preciso fazer tudo de novo sem ser novamente”. Acredito que tinha razão. Mais de cinco anos depois de ter começado as postagens aqui no blog penso em dar um novo recomeço, porém agora com periodicidade e cuidado no que escrevo. Não que eu tenha preocupação com o “politicamente correto” que ronda o Brasil atualmente, mas vou tentar trabalhar a escrita no que diz respeito ao valor estético, muito além de sua função comunicativa. É um desafio e tanto, mas estou disposto a encarar!
Na época em que criei o blog não existia facebook, a palavra ideia ainda tinha acento, eu era solteiro e não havia essa ronda ostensiva com o que se diz na internet. Pois é, para você ver como as coisas mudaram... Não preciso falar que hoje sou casado, creio ter ficado subentendido. O facebook é o local no qual os brasileiros passam mais tempo. A palavra ideia perdeu o acento para se alinhar ao escrever europeu e está cada vez mais difícil ter opinião nesse país em que ter opinião novamente virou crime.
Devo essa volta a muitas pessoas, mas em especial a minha esposa, jornalista Vivian Guilherme, que abriu um espaço semanal para eu escrever no Jornal Cidade de Rio Claro, no qual pretendo discorrer sobre política e fatos cotidianos. Também a Mama Nunes, criadora do template usado aqui e que me ajudou voluntariamente na realocação e readaptação do blog. A minha amiga Alba por ter dito a frase que, de certa forma, me move até hoje. E, finalmente, porém não menos importante ao meu irmão, jornalista Lourenço Favari, por entender e me ajudar a perceber que é necessário sonhar os velhos sonhos, sempre.
Pretendo atualizar o blog todas as sextas-feiras com a coluna escrita para o Jornal Cidade que é veiculada às quartas-feiras na edição impressa. Porém, durante a semana é possível que escreva coisas (sobre música, política, filosofia, cinema e cultura) que venho pensando e que, acredito, podem colaborar para o processo de transformação histórica (que poucos conseguem enxergar) pelo qual passa o Brasil. O meu outro blog, Tempestade de Amianto, sugerido no ícone “dica” logo ali em cima à direita vai trazer coisas que me influenciam e influenciaram nessa tentativa de construção de um novo pensamento a respeito do mesmo.
Portanto, para não ser mal interpretado e sofrer o constrangimento pelo qual passou FHC – que disse a frase "A gente escreveu tanta coisa, então é cobrado sempre pelo que escreveu”, no programa Roda Viva de 21/7/1994, mas que foi interpretada e amplamente difundida pela “antiga esquerda” como "Esqueçam o que escrevi!" – decidi recomeçar deixando no ar somente aquilo que ainda vejo valor. O que ficou foi essa homenagem ao meu norte intelectual chamado Fausto Wolff quando completou um ano de sua morte. Daqui para frente é outra coisa! Para fixar bem, repito: postagens novas todas as sextas-feiras, tanto neste quanto no blog Tempestade de Amianto, porém com possibilidade que haver novidades durante a semana.
Comente! Opine! Seja bem vindo de novo, sem ser novamente!
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Eu quero que as ideias voltem a ser perigosas.
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1 comentários:
Parabéns meu amor. Bem vindo de volta a este mundo virtual. amo vc!
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